terça-feira, 18 de setembro de 2007

irreal

foi quando chegou aquela hora em que ela percebeu que nada havia valido a pena suficiente. ela estava cansada, vestida em trapos, com dores de cabeça e chorando sem porquê. as pessoas passavam ao seu lado sem notá-la e sem senti-la - pra ser sincero, digo até que não sei se ela mesmo se sentia. ela sabia apenas que ali não poderia ficar por muito tempo, e nem daquela forma.
então se levantou daquele canto. olhou-se no espelho e prometeu, pra si mesma - ou pr'quela imagem - nunca mais. NUNCA MAIS. deitou-se da forma que mais lhe agradava e entregou-se á qualquer mundo paralelo em que acreditava, bem longe desse que chamamos de real.

4 comentários:

Gustavo Bicalho disse...

' Quoth the Raven, "Nevermore." '

Gustavo Bicalho disse...

gostei desse meu comentário nao...mto metido a besta

mas gostei do texto, isso que importa heheh
bjobjo!

mariana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mariana disse...

espero que isso tudo seja só coisa do seu eu lírico, mesmo sabendo que, no fundo, nunca é.
mas aproveita bem o jeito x, e relaxa, ele nunca vai se esgotar :)
amo