quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

outro canto.

escrevi aqui nesse lado de cá durante dois anos. agora resolvi me mudar. junto minhas coisa e mantenho a mesma proposta, só que do lado de lá. esse blog ainda vai permanecer on, com os textos que escrevi. dei uma olhada geral no arquivo e acho, de verdade, que tenho nesse arquivo coisas boas. modéstia a parte, gostei.

to be continued:
http://dfivewords.wordpress.com/

see ya.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

tempo confuso.



numa pressa quase que invisível aos olhos humanos, o tempo passou. tenho a sensação de que esse foi um dos fins de ano mais rápidos pelos quais já passei. talvez pela intensidade. talvez pela felicidade. uma coisa boa atrás da outra e seguida de outras novidades. e mais outras. e outras. logo depois disso, veio janeiro, com sua calmaria característica. interrompendo as chuvas, com todo calor. ferve. não tem como começar tão bem.

pensei que talvez fosse melhor largar tudo de lado e começar outra vez. me abrir ás novas possibilidades. tentei. juro que tentei. mas, quando notei, era - é - tarde. como se quanto mais eu mexo, mais me enrolo. nisso tudo, recolho-me ao silêncio. como se tomasse o jeito de reparar, de longe, tudo o que acontece. não quero me meter. não devo mudar nada.


e, se for o jeito, pego minhas coisa e tomo meu rumo - seja lá qual for.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

sempre fica alguma coisa...

"deixa a luz daquela sala acesa
e me peça pra voltar"

sábado, 6 de dezembro de 2008

i just don't know what to do with myself




quando tudo começou a dar errado? estava tudo bem. cada um no seu lado da rua e os carros passando bem devagar. vejo a luz da sua janela acesa e ouço o som da tv. sinto que já não há mais nada entre nós dois que deixe alguma dúvida. esse silêncio só atesta a minha vontade de sair por aí. ver em qual esquina os meus olhos param. tenho em meus pés o peso de quem já não consegue andar desse jeito. deixei a água escorrer pelo meu rosto. deixar molhar o chão pra descansar a vista. já nem sei do que eu preciso, já que chorar já nem posso.


[eu só quero alugar cem filmes e esperar a hora em que essa onda toda passar.]


lá no fundo, ouço uma musica que diz "lights will guide to home/ and ignite your bones/ and I will try to fix you." enquanto isso, espero.

domingo, 30 de novembro de 2008

carro. comida. sono. cerveja. corel. dia 12. férias. ele lá. eu aqui. calor. chuva. santa catarina. búzius. roma. amigos. amigas. sakê. rockabilly. friv. splash. notas. resultados. jack johnson. i'm yours. almoço. jantar. tempo? não têm. sol. vento. pílula. horário. celular. marcas. centímetros. vinco. corte. cabe? não cabe. carol chega. porca vai. aniversário. chocolate. cola. pé. dor. academia. ligo? não ligo. saudade. violão. livros, livros, livros. tmp. provas. resenha? hoje têm.

são muitas coisas a fazer. para resolver. com á cabeça a mil, me consolo sabendo que lá se vai mais um ano. um semestre.

mas tá tudo bem. tudo tranquilo...é bom ver tudo desse jeito;

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

o menino





há pouco tempo conheci um menino por ai, de barba, camisa de caveira e tudo mais. tinha bom gosto: ouvia beatles, stones e dylan. nas horas vagas se perdia entre uma cerveja e outra, sem ver o tempo passar. gostei de quando o (ou)vi tocar gaita. de uns tempos pra cá, deu pra se dizer perdido, desacreditar na vida e falar besteira. eu, cá, como alguém que o aprecia do jeito que é, ouço. calada ou dizendo meia dúzia de palavras. mas lá no fundo, solto um riso bobo de quem já conhece do final: gente assim não existe por aí aos montes não. é...menino, tem coisas que não dão pra negar. te vejo resmungando por ai, falando mal da vida e dessas coisas...mas você é estrela. e nasceu pra ser famoso.


ps. só não se esqueça de mim quando chegar lá, tá?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

é de imaginar bobagem


ao colocar o fone no ouvido ouço fundo fundo um barulho incessante e perdido de mar. lembro-me de que certas coisas não hão de mudar. seja a hipocrisia humana, a queda da bolsa ou a bomba que explode nos trilhos dos trens, nada, nada muda o barulho do mar.

o barulho ecoa. vai e volta na cabeça vazia de quem simplesmente não quer mais pensar. há tempos desisti de persistir nesse vazio que me ocupa. vazio que enche a parte cheia de ar. vazio que estraga e prende, mas vazio que abre e deixa o som ecoar.

hoje não quero falar de desamores, desalento, do tempo e nem mesmo da solidão. prefiro não falar nada. nada com nada.