quinta-feira, 26 de julho de 2007

preto e branco.

"nem toda brasileira é bunda."

vou é ir embora. ver se esqueço o que ficou aqui. mas sei só que o que sobrou de mim foram algumas mal escritas linhas: aquelas idéias que surgem no meio do nada e que nesse mesmo vazio naufragam. quero aprender o bê-a-bá. alguém me ensina?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

só mais uma de amor.

sem ao menos cumprimentar, pego minhas coisas e passo. passo em passos longos, esperando que pelos meus cabelos o vento passe. que por mim passe qualquer coisa além daqueles pensamentos. ou que o vento leve pra bem longe o que já se passou por tanto tempo. queria só que as coisas fossem mais fáceis. ou então que eu não as complicasse tanto. foi quando aquele mesmo vento passou e levou de mim aqueles olhos, aquela barba e aquela flor. fiquei assim, chorando a espera daquele mesmos jeitos que me fizeram sorrir como há tempos não sorria. senti-lo aque agora seria como se voltasse a me sentir. mas ao invés de esperar que alguma coisa aconteça, pego de volta uma nova flor - que de algum cabelo qualquer tenha caído em dias como esses - e a coloco em meus cabelos. mas de alguma forma que eu desconheço, nesse ritual, perdi foi a mim mesma.

desde então, passo por ai cumprimentando quem passa, olhando para dentro de quem sente e sorrindo, como besta, pra quem vive. só estou a procura de mim, seja nos cantos de olhos ou nas mãos. mãos que me fazem por um segundo acreditar ter me encontrado, no meio de tanta gente sem graça.

quando passa, vejo o quanto fui mais uma vez idiota. não, não era verdade...apenas mais uma ilusão qualquer. mas um dia ficarei exausta de procurar e me consentirei com a situação de não saber aonde estou. nesse dia, pegarei as minhas coisas e juro não ir pra lugar algum. quero só uma cadeira. obrigada.

domingo, 15 de julho de 2007

tudo isso acontecendo enquanto eu fico aqui, sem palavras;

quarta-feira, 11 de julho de 2007

saudade besta, só.

"nós dois crescemos e estamos muito diferentes
não somos mais inocentes"

me peguei ontem, entre um sonho e outro, com pensamentos distantes. quando dei por mim, peguei-me pensando em tudo que passou. e já faz tanto tempo!aliás, tempo demais, pra falar a verdade - um ano e meio?. bom, prometi um texto melhor e menos bobo e fútil, mas hoje não dá. devido aos pensamentos que tomaram conta da minha noite passada, fico hoje com mais uma boberinha comentada. ou melhor: contada. não precisam ler. não tenham esse trabalho.mas eu quero escrever, "dá licença"?

"me conquistou foi só sorrir pra mim
não vai cessar essa vontade de te ter por perto
só pra te olhar
pois sei que ter você é impossível"

naquele dia não tinha nada na cabeça: não sabia o que esperar de umas férias tão merecidas. só pensava mesmo em ter um verão daqueles memoráveis, ou melhor, inesquecíveis. mais um dia de praia, mais um dia de sol, mais um açaí. "ei, me vê um açaí, com morango?". "claro!".(...). "você não é daqui, é?!". "não... sou de minas!". ó. "sou de uma cidade, quase no urugay, mas vim pra cá desde pequeno". óó.(...). "beijo, até amanhã". nossa, impossível de esquecer como foi que tudo começou. desde aí, nos encontramos mais os dois dias que voltei naquela praia e ao acaso á noite. "vai ter uma festa...vamos?". nunca quis tanto ir em um lugar. mas não fui, os planos pr'quela noite eram outros: confraria!."tá ok, nos vemos amanhã na praia!". no dia seguinte, último dia: despedida! não deu pra ir lá. logo de manhã: "vamos pra praia brava!". hum...tá ok. o lugar era mesmo mais bonito. o bar era mais foda, assim como as pessoas, o mar, a música...mas, o açaí, não. não era melhor. mais tarde, saí procurando seu olhar em tudo quanto é canto da cidade, aonde eu passei, é claro. mas, como eu já imaginava, quando mais se espera do acaso, ele nos deixa na mão. peguei vôo sem um telefone, uma foto, um beijo, um msn sequer. e mesmo assim, tanto tempo depois, me atormenta meus pensamentos. lembro do seu nome, aonde estava, do que ouvia, da tatuagem, do seu açaí, dos nossos papos das suas mãos. mas já me esqueci do seu rosto e da sua voz. e aí, quando é que você vai me achar? é, foi uma dessas coisas de temporada.

"estava sorrindo de saudade,
da alegria que esquenta a cidade
só amizade, eu e você dando um rolé."

domingo, 8 de julho de 2007

e o pensamento lá em você.

domingo normal. mais um como todos os outros. um daqueles em que acordo na casa de uma amiga, de ressaca, mas satisfeita com a noite anterior. feliz pelas coisas que aconteceram, e como. bom, casa de vó, almoço de vó, papos de vó. sonequinha. ajuda a vó, beijo na vó, cosquinha no vô...gente...eu amo esses meus avós. depois volto pra casa, pego as revistas da semana- rolling stone de junho, vogue e cláudia, ambas de julho - e o jornal de domingo - folha de são paulo, as always - me sento na brecha do solzinho e me intero das novidades - ou não. enquanto isso, ouço uma mistura musical - começa por stooges, passa por mutantes e termina em chico buarque - e como uns biscoitos de queijo da vó, trazidos em quantidade excepcional. parece tudo perfeito, não? pois é, tudo na mais perfeita tranquilidade: a dor de cabeça passou. agora o único problema é a intimidante nostalgia. sabe como é: domingos são sem-pre domingos, e isso tende a permanecer. isso é um problema sério, já que mesmo de férias os domingos carregam esses pesos de serem tão...tão...complicados. acho ás vezes que tais domingos são até mais complicados do que aquelas quarta-feiras corridas em que preciso sair correndo da ufmg pra pegar o 2004 e o 1170 correndo pra dar tempo de chegar na fumec pras aulas de desenho. ok, ok...as coisas mudaram: estou de férias. né? mas hoje ainda é domingo. e ainda é complicado. principalmente pelo detalhe do meu pensamento funcionar mais em dias como hoje.

entre tantas páginas, fui parar na revista dedicada ás mulheres de 40 anos, "chique é ser inteligente", não é? pois bem. uma dessas revistas as quais detesto ler e evito ao máximo - principalmente as partes dedicadas ao corpo, dieta ou exercícios físicos - bem por que, pra começar, não tenho nem metade da idade do seu público alvo, certo? pois bem, pensemos por aí. no entanto, se a leio é por ter alguma de interessante - pelo menos pra mim. leio, em todas essas revistas, a coluna da danuza leão. leio as colunas dela também na folha de são paulo, semanalmente. gosto do que ela escreve, gosto de como ela escreve. "É que a mulher passa por várias fases e, quando consegue tomar nas mãos as rédeas de sua vida, prefere ir pra casa comer um sanduiche de pão-de-fôrma gelado com uma fatia de queijo-de-minas a comer uma pizza e beber uma cerveja com esse homem, por medo de se apaixonar."(texto E viva a diferença!, da revista Cláudia do mês de julho/07). como já disse, não sou o público-alvo dessa revista, e nem estou nessa fase ainda, no entanto, gosto do que ela diz. acho que do sexo feminino que sou, entendo, mesmo sem saber - ainda -, o que ela quer dizer. esse medo. enfim, acho bom. mesmo não sendo lá muito fã de pão-de-fôrma gelado, muito menos com queijo-de-minas. bom, não vou dizer mais muita coisa. todo mundo - quero dizer, nós, meninAS - tem seus instantes frescos, inseguros, bichas e fúteis pra passa-los lendo textos como esses, comendo chocolate, dançando até o chão, fofocando sobre a vida alheia ou sobre besteirinhas amorosas ou, até mesmo, fugindo de pizzas com cerveja, para se atolar num sofá com filme. os sentimentos passam, mas nós sempre cometemos os mesmos delitos sentimentais...somos bobas. muito bobas.


boa noite e bom fim de domingo.
prometo um próximo post mais produtivo.
;*