segunda-feira, 30 de abril de 2007

Eu gosto...

de acordar de manhã ao som de cat stevens; de acordar 4 horas, olhar no relógio e ver que ainda tenho mais duas horas de sono; de sentir friozinho enquanto estou com um super casaco; de andar descalça em cima de plástico-bolha; de dançar sozinha ouvindo nada; de fazer miojo; de inventar moda; de me maquiar; de me sentir alta com salto alto; de quando a luz acaba e não estou sozinha, e sim com amigos; de fofocar sem maldade; de fofocar sem maldade a luz de velas; de ir em desfiles de moda; de sambar; de inventar coreografias; de me sentir poderosa ao sair de um salão de beleza; de cortar cabelo; de "aspas"; de estrelas; de viajar olhando para o céu com uma amiga; de olhar pela janela; te tirar fotos; de me desligar do mundo por alguns segundos; de viver no meu mundo por alguns segundos; de conhecer alguém que eu queira levar para o meu mundo; de falar besteiras; de abraços; de matar saudade; da casa da carol; da sagrada do josé; de ir até o chão na mary in hell; de não ter aminésia; de ser orgulho; de passar a tarde conversando com pessoas legais; de tomar café com conhaque; dos cafés/cocas com pão de queijo com a nana todos as manhãs; de coisas bem planejadas; gosto de ligar pra todo mundo; gosto de ver amelie poulain e alice no país das maravilhas repetidamente até 5 da manhã sozinha; de gastar 2,50 pra ir ao cinema; de conversar comigo mesma; de me confundir/ser confusa/confundir os outros; de não fazer nada escondido da minha mãe; de falar, falar, falar; de ficar sozinha em casa; de fazer as coisas com calma; de ler; de ver fotos antigas e ver o quanto eu melhorei (há) e piorei; de ser poser; de cantar - mal, mas cantar; de pequeninas coisas; de ler vogue durante um mês; de querer muitas coisas; de pintar; de sextas-feiras e de quarta-feiras - nessa ordem; de colocar a mão pra fora da janela enquanto meu pai dirige á 100 por hora indo para SP ou SG; de receber ligações; de receber mensagem pelo celular; de ver casais de novela dando certo; de ver morcegos de longe; de não comer nada o dia todo; de matar a fome com comida japonesa, comida da minha avó ou de pipoca; de desenhar bem na aula de desenho; de colorir almanacão da mônica; de brincar com criança; de brincar de paribola; de mudar os canais da tv e não ver nada por horas; de programas idiotas; de copa do mundo; de assistir ginástica olímpica e hipismo nas olimpiadas; de ouvir sertanejo em são gotardo; de dançar funk; de ouvir mpb e rock; de falar idiota; de falar "rock and roll";de sumprimentar todo mundo na rua - que eu conheço; de pensar na vida como um filme bobo á hollywood...


mas não gosto de me sentir idiota. sim, eu ODEIO me sentir idiota. mas também não gosto do tédio e nem de quando minha tinta amarela acaba. é.



E você?

terça-feira, 24 de abril de 2007

palavras soltas

ora, pra escrever bem, é preciso ter o que dizer.




ou então, calar-se.
sorrindo assim, fico sem ter como fugir.
pode ser que seja verdade, pode ser que não.
pode ser que seja recíproco, pode ser que não.
pode ser que eu seja uma idiota. talvez pode ser que sim.
se for assim, só aceito se formos idiotas juntos.
se não, não teria graça.
de falta de graça eu já estou cheia.
prefiro mais cantar, enquanto não posso fazer mais nada.
se bem que por enquanto é melhor me guardar, em meu lugar.
esperar pra ver, o que ainda pode acontecer.


"That too many people have died? The answer, my friend, is blowin' in the wind The answer is blowin' in the wind"

sábado, 21 de abril de 2007

shhh...não vamos estragar o momento falando demais. melhor é ficarmos em silêncio. nenhuma música, nenhum barulho, nenhum sussurro. aprenderemos a ficar quietos. cada ser em seu lugar. cada cabeça em seu pescoço. cada mão em seu próprio descanso. não temos mais nada a dizer. o que foi dito, se perdeu no tempo e o que não foi, não faz mais sentido em ser. encontrar-me-ei em meu lugar, sem pensar em nada. no mais profundo silêncio. na mais madura serenidade. serenidade de quem diz tudo, não dizendo nada. e agora? agora já é tarde. eu vou embora. e você vai durmir. deixaremos o resto - e que resto? - pra mais tarde. ou pra nunca mais. o tempo fez questão de nos levar as possibilidades nos deixando apenas o que é chato. de coisas chatas eu já me cansei. a falta de emoção me faz querer sumir. e mais uma vez eu o farei. e não vou voltar. encare isso como uma despedida. e um dia, logo, eu espero, aprenderei a ser amada. e quando isso acontecer, as palavras vão ser em vão. o silêncio dirá, de verdade, por si.



(esse blog não é autobiográfico.)

quinta-feira, 19 de abril de 2007

abstraia;

talvez eu deveria me lembrar de como as coisas eram antes. deixar de lado a crise e voltar a ter a tal coragem que eu perdi em algum canto. se bem que eu acho que o que eu preciso é parar de pensar. agir? acho que não. o que acontece é um pingo de dor de cabeça. e a certeza de que eu deveria fazer alguma coisa. mas ainda acho que não.
boa noite.
mas amanhã não te m aula de manhã.
tem unha. e tem soninho...ah! delícia.

terça-feira, 10 de abril de 2007

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas, continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos - sou eu que escrevo o que estou escrevendo." A Hora da Estrela, de Clarice Lispector.

Comecei a ler agora, pra faculdade. São nessas horas que eu me esqueço do tal do "Epos ao Romance" (acho que é isso...) e penso: ainda bem que eu faço letras! É, estou amando...logo ponho mais trechos por aqui!

E no mais? No mais, as coisas se tranquilizaram. Como eu digo sempre, nada como uma boa noite de sono.

Até a próxima.

domingo, 8 de abril de 2007

"O tal do Carpe Diem não presta"

Se tem algo que desconheço, é a tranquilidade. A mesma tranquilidade que eu amo, venero e procuro. Assim como a serenidade. Queria ser alguém mais calma. Queria ser alguém com controle. Ter o controle. Mas não. Sinto ter que assumir o meu próprio descontrole. Da minha mente, do meu corpo, da minha fala - minhas palavras, das minhas mãos, do meu tempo, das minhas vontades, dos meus pensamentos, dos meus dedos. Auto-controle é a palavra. Pensar antes de fazer, agir ou dizer. Queria ser menos inocente - não que eu seja a pureza em pessoa, mas aprendi - a vida e as pessoas me ensinaram - que a maldade existe, mas não gosto dela. E quem gosta? Notei que existem pessoas que dependem dela pra viver, algo superior á alma e ao corpo. Mas tudo isso não interessa nada. Então, o que interessa? Nada.
Queria ser menos idiota. Menos. Bem menos. E por que idiota? Me apego fácil ás pessoas - principalmente aos amigos. Também porque não sei reconhecer uma cilada antes de mergulhar nela. Além do quê, na maioria das vezes só dou o valor quando não tenho mais, falo mais do que devia - sobre mim, principalmente - e só aprendo quando levo o tombo. O tal do Carpe Dien não presta. Se eu não pensasse nisso ás vezes, talvez cairia menos.
E agora? Agora nada, ué. Já não vai mudar muita coisa mesmo. Já tentei, tentei, tentei. Talves se eu parar de tentar, as coisas mudem por si próprias, né? Acho que vou parar de sonhar também. Aí não vou ter com o que me iludir também. Fica mais fácil assim, não sonhar. E a saudade? Pega e guarda no bolso. Ah, e meus amigos? Vou guardar os verdadeiros numa caixinha de madeira, para não ter perigo de escaparem e junto colocarei flores, alguns doces e muito, muito amor.
Até logo. Band-aid.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

la la la...
bom, diga-se de passagem: sair de casa, é muito bom.
com amigas então...nem se fala.
um brinde, garotas!
;*

quarta-feira, 4 de abril de 2007

open your eyes now.

é, é melhor deixar isso pra lá...avida não é mesmo um conto de fadas, né? pra falae a verdade...ainda bem que não - não teria tanta graça! só não gosto dessas pessoas que acham que eu tenho cara de idiota. bem porque eu não sou. mas passou, passou. aliás, passou tudo: prova, cerveja, calor, barulho, sentimento, ilusão...só me restou um soooninho e uma breve vontade de sair de casa, dar pavor e fazer acontecer. é, o sol ainda vai nascer por mim.

terça-feira, 3 de abril de 2007

aliás, eu sou idiota.

Melhor não falar muito. É o melhor. Descobri que talvez o silêncio seja o suficiente para calar a minha mente. Parar de pensar, parando de falar. Notei também - mais uma vez - que devo ocupar minha mente com qualquer porcaria que não seja pensar...toda vez que eu penso dá errado, ou...eu faço coisas erradas. Como diria um amigo...agora é a hora de me dar valor. Sim? É...cansei de ser idiota. Agora, o que fazer? Abrir os olhos - os mesmos os quais eu temo em fechar -, sair, tomar um sorvete, ler um pouco, me encontrar com meus amigos e deixar de lado o que nem começou. O problema só é a tal falta de energia. Não, não quero comer. Quero cantar, gritar, falar, falar, falar...escrever já não me basta. Escrever pra quê? Ninguém vai ler. Talvez de tanto escrever em vão, me perdi em tantas letras, frases, palavras. Em tantas regras idiotas. Pra quê? Pra quê? Já me disseram uma vez que um escritor que não é lido, deixa de ser escritor. Queria ser lida. Queria me tornar um clássico. Leiam-me





Idiota. Idiota.

domingo, 1 de abril de 2007

...

Que blog idiota;

Péra. Senta aí.

Noite passada, eu durmi chorando. Mas também durmi rindo. Um sorriso daqueles que vão de uma orelha a outra, sem interrupções. E por qual motivo? Bom, não estou bem quanto aos sentimentos que dizem respeito á amor e etc, já não tenho mais algumas amizades que eu pensava ser para "sempre" - confirmando, mais uma vez, que "o pra sempre, sempra acaba" - e estou com muita coisa o que fazer. E então, por que? Pois é...sabe aquele dia que você olha pra certas pessoas - certos amigos - e só consegue ver o quanto eles são especiais? Pois é...é isso. Não, eu não estava bêbada. Aliás, nem sequer bebi...mas, notei isso. Talvez justamente porque eu não havia bebido nada, eu percebi isso. De alguns meses pra cá, já não somos mais os mesmos. Uma, é coisa de todo dia, convivência diária, divisão de segredos, dores, mau-humor e tpm. Outro, é daqueles que não é preciso nada, além de um abraço, meias palavras e um olhar (azuuul). O outro, não o conhecia direito, até ontem, mesmo o conhecendo além, mas ao conversarmos, notei que também não é uma daquelas pessoas que surgem e desaparecem do nada, como a maioria das pessoas que conhecemos na vida, mas é um daqueles que não surgem ao acaso, e sim, depois de uma boa conversa. Bom, sem nomes. Eles nem vão ler isso aqui. Mas os amo demais, por todo o sempre, enquanto for que isso dure.

Os meus sentimentos? Iludidos. Sou idiota.