domingo, 20 de maio de 2007

Assim, restos.

Fico assim:
de coração parado no tempo.
de cabeça presa nas horas.
de alma presa nas mãos.
de vida perdida no corpo.

Sinto assim, o frio.
E como se não tivesse mais o que sentir;
jaáque nunca o senti.
deixo o sentimento passar.
Sem cobrar nada.
E nao sobra cousa alguma.

4 comentários:

mariana disse...

sobrarão cousas (adoro!), sim, linda. don't be such a drama queen ;)
e, de qualquer forma, sempre sobrará uma porka para fofocar em cima de um café com pão de queijo (pagos por você, claro) como você (não que seja grandes cousas, mas melhor que nada).
amo-te

Cléber disse...

Nossa! msm comentário q eu fiz pra strela no primeiro poema dela q eu li...
"nem vou fingir q gostei, porque gostei de fato! Do contrário diria uma polissilábico do tipo: Interessante..."

Bjos!

Gustavo Bicalho disse...

gostei da simplicidade e da sensibilidade dele. Não tem como não lembrar de Amelie =)
;***

Marcos Angeli disse...

esse poemas em estilo haikai dizem tanto em tão poucos versos. Gostei daqui.

abraços