terça-feira, 19 de junho de 2007

costume só.

costumo calar-me quando não tenho mais o que dizer. mas solto minhas gargalhadas até quando não tem graça, pelo simples medo que tenho do silêncio. tenho medo por que coisas podem ser ditas. outras não ditas. quero mesmo é não dançar sozinha mais, pra aprender a não mais trocar meus pés. se for pra trocar, troquemo-os juntos, o que acha? mas entre "vai-e-vens", encontro-me num canto qualquer da página. um canto aonde escrevo qualquer escrotice, só pra ocupar o tempo. pior é quando as melhores idéias surgem no banho: não adianta escrever no vidro.


beijomeliguem.

6 comentários:

Gustavo Bicalho disse...

Nossa! Posso falar? O texto que eu mais gostei desse blog até hoje, com certeza! Bonito mesmo Deh.
;**

Marcos Angeli disse...

olá voltando a este blog e reencontrando tuas palavras.
essa coisa de surgirem ideias no banho eu sei bem como é, tenho q plastificar um caderno assim não corro riscos.

abraços

Buenossauro disse...

bacana. mas todas as idéias, no fim das contas, sao como escritas em vidro embaçado. Ou embaçam-se por si proprias. Assim como nossos pés que se enrolam...

Alice, a convidada disse...

pois bem, dona débora!
mui agradável passear por aqui!

beijoca!

debinh5 disse...

o silêncio certo faz bem, às vezes. então não tenha medo (nem vergonha!), linda. uma vez escrevi, em um dos meus cantos "aonde escrevo qualquer escrotice" que só se ama em silêncio (ou coisa do tipo). mas enfim, posso estar errada.
amo-te de qualquer forma.

ps: concordo com o gustavo, muito bom o texto, apesar da minha discordância boba ;)

debinh5 disse...

uai. tava logado no seu aqui, não sei por quê.
mas é a porka. duh!