domingo, 8 de julho de 2007

e o pensamento lá em você.

domingo normal. mais um como todos os outros. um daqueles em que acordo na casa de uma amiga, de ressaca, mas satisfeita com a noite anterior. feliz pelas coisas que aconteceram, e como. bom, casa de vó, almoço de vó, papos de vó. sonequinha. ajuda a vó, beijo na vó, cosquinha no vô...gente...eu amo esses meus avós. depois volto pra casa, pego as revistas da semana- rolling stone de junho, vogue e cláudia, ambas de julho - e o jornal de domingo - folha de são paulo, as always - me sento na brecha do solzinho e me intero das novidades - ou não. enquanto isso, ouço uma mistura musical - começa por stooges, passa por mutantes e termina em chico buarque - e como uns biscoitos de queijo da vó, trazidos em quantidade excepcional. parece tudo perfeito, não? pois é, tudo na mais perfeita tranquilidade: a dor de cabeça passou. agora o único problema é a intimidante nostalgia. sabe como é: domingos são sem-pre domingos, e isso tende a permanecer. isso é um problema sério, já que mesmo de férias os domingos carregam esses pesos de serem tão...tão...complicados. acho ás vezes que tais domingos são até mais complicados do que aquelas quarta-feiras corridas em que preciso sair correndo da ufmg pra pegar o 2004 e o 1170 correndo pra dar tempo de chegar na fumec pras aulas de desenho. ok, ok...as coisas mudaram: estou de férias. né? mas hoje ainda é domingo. e ainda é complicado. principalmente pelo detalhe do meu pensamento funcionar mais em dias como hoje.

entre tantas páginas, fui parar na revista dedicada ás mulheres de 40 anos, "chique é ser inteligente", não é? pois bem. uma dessas revistas as quais detesto ler e evito ao máximo - principalmente as partes dedicadas ao corpo, dieta ou exercícios físicos - bem por que, pra começar, não tenho nem metade da idade do seu público alvo, certo? pois bem, pensemos por aí. no entanto, se a leio é por ter alguma de interessante - pelo menos pra mim. leio, em todas essas revistas, a coluna da danuza leão. leio as colunas dela também na folha de são paulo, semanalmente. gosto do que ela escreve, gosto de como ela escreve. "É que a mulher passa por várias fases e, quando consegue tomar nas mãos as rédeas de sua vida, prefere ir pra casa comer um sanduiche de pão-de-fôrma gelado com uma fatia de queijo-de-minas a comer uma pizza e beber uma cerveja com esse homem, por medo de se apaixonar."(texto E viva a diferença!, da revista Cláudia do mês de julho/07). como já disse, não sou o público-alvo dessa revista, e nem estou nessa fase ainda, no entanto, gosto do que ela diz. acho que do sexo feminino que sou, entendo, mesmo sem saber - ainda -, o que ela quer dizer. esse medo. enfim, acho bom. mesmo não sendo lá muito fã de pão-de-fôrma gelado, muito menos com queijo-de-minas. bom, não vou dizer mais muita coisa. todo mundo - quero dizer, nós, meninAS - tem seus instantes frescos, inseguros, bichas e fúteis pra passa-los lendo textos como esses, comendo chocolate, dançando até o chão, fofocando sobre a vida alheia ou sobre besteirinhas amorosas ou, até mesmo, fugindo de pizzas com cerveja, para se atolar num sofá com filme. os sentimentos passam, mas nós sempre cometemos os mesmos delitos sentimentais...somos bobas. muito bobas.


boa noite e bom fim de domingo.
prometo um próximo post mais produtivo.
;*

3 comentários:

mariana disse...

quero a primeira cópia do seu primeiro livro quando você formar e virar uma escritora que também desenha capas maravilhosas. e com uma dedicatória bem bonita.
afinal, eu fui uma de suas primeiras leitoras, não fui? e das mais ávidas - cheguei a ler umas 5 cartas fresquinhas suas em uma manhã de aula...
falando nas cartas. ando pensando em te escrever uma bem grande há uns bons dias. mas falta o tempo (bem, agora não mais) e a inspiração para fazer uma à altura do que eu tenho a dizer. e bem, como o que você falou dos domingos acontece comigo também, esse comentário vai virar um quase-testamento-sentimentalóide. but I mean every word of it, you can be sure about that ;)
por um bom tempo, achei que aquilo tudo que aconteceu no final de 2004 ia ser meio que o fim de tudo. depois, pensei que o jeito que esse ano começou ia ser outro fim (e até que foi, em alguns aspectos). mas não posso deixar de pensar - até conversei sobre isso com titia silvana na sua formatura - que foi a melhor coisa que poderia ter te acontecido. arrisco até a falar (e agora eu tenho que te falar bem baixinho) que você acabou muito melhor que o resto de nós... bom. por que esses rodeios todos? no fundo eu queria te agradecer por esse nosso primeiro semestre de menininhas da federal, com muito café, muito pão de queijo, muito pavor, muita fofoca. queria falar que te admiro muito e muito, cada dia mais. e que, quando eu achava que você não poderia se tornar alguém ainda mais especial para mim, você foi me surpreendendo e se tornou, sim, e muito.
tá, isso ficou gay. as palavras têm me falhado ultimamente.
desculpa se fui melosa demais, mas queria que você soubesse, mesmo, minha vakinha de pelúcia!
muito obrigada por tudo, pelos últimos seis meses em especial, e me desculpe por certas coisas...
e, ah, somos, sim, muito bobas. mas a gente se diverte. e sobrevive, no final.
amo.

Henrique W. disse...

singelo e transparente, assim como deveria ser. mt bom deh! ;)

Bernado disse...

Olha, eu deixo a primeira cópia do livro ser para a Nana, mas a segunda é minha, eu não quero nem saber!

Saudades, meu anjo!
Te amo!