terça-feira, 24 de abril de 2007

palavras soltas

ora, pra escrever bem, é preciso ter o que dizer.




ou então, calar-se.
sorrindo assim, fico sem ter como fugir.
pode ser que seja verdade, pode ser que não.
pode ser que seja recíproco, pode ser que não.
pode ser que eu seja uma idiota. talvez pode ser que sim.
se for assim, só aceito se formos idiotas juntos.
se não, não teria graça.
de falta de graça eu já estou cheia.
prefiro mais cantar, enquanto não posso fazer mais nada.
se bem que por enquanto é melhor me guardar, em meu lugar.
esperar pra ver, o que ainda pode acontecer.


"That too many people have died? The answer, my friend, is blowin' in the wind The answer is blowin' in the wind"

3 comentários:

mariana disse...

é, isso de não ter o que dizer (ou só ter coisas ruins e não querer admitir) é tão ruim... mas não preocupa, não é o seu caso, menininha-de-letras-designer-biba (???).
pelo menos você ainda tem esperanças. as minhas já me deram adeus de vez.

mariana disse...

ps: "Ai vem as 3 antas, eu, Vakinha e Eguinha aqui pra casa andar, ou melhor, levar tombo de skate... Sacanagem que hoje a Smirnoff só rolou depois que a gente parou de andar e num foi misturada com água..."
In: SILVEIRA, Mariana de Moraes. Posts pré-históricos. Belo Horizonte: Blog, 13 de dezembro de 2003.

Cléber disse...

adorei essa coisa... acho q vc já está é contaminada com o senso poético da FALE =)... (e olha q nem fez teoria 2 ainda, heim!)

Seu "calar-se", assim escrito, diz muito mais do que muitas palavras...

Não concordo com sua amiga (humildemente, tá?), acho sábio calar-se pois, calar-se não quer dizer "calar a si", e ouvir a si mesma é o melhor caminho pra aprender...

Te adoro! Mtos beijos!
Cléber.